quarta-feira, 3 de abril de 2013

Felippo Marinetti : o criador do movimento futurista


Filippo Tommaso Marinetti (Alexandria, Egito, 22 de dezembro de 1876Bellagio, 2 de dezembro de 1944) foi um escritor, poeta, editor, ideólogo, jornalista e ativista político italiano. Foi o criador do movimento futurista, cujo manifesto publicou no jornal parisiense Le Figaro, em (20 de fevereiro de 1909).

Italiano nascido na cidade egípcia de Alexandria, foi um dos criadores do movimento estético denominado futurismo - a primeira vanguarda histórica do século XX. Filho de um rico comerciante, fez seus estudos em sua cidade natal, e também em Paris, Pádua e Gênova, onde se formou em direito e viveu muito tempo.
Suas primeiras obras foram poemas que escreveu para revistas literárias e, mais tarde. para sua própria revista - Poesia. Publicou no jornal Le Figaro (1909), de Paris, um famoso manifesto em que mostrou sua oposição às fórmulas tradicionais e acadêmicas, expondo a necessidade de abandonar as velhas fórmulas e criar uma arte livre e anárquica, capaz de expressar o dinamismo e a energia da moderna sociedade industrial, que é considerado o texto fundador do movimento futurista. Este não foi o único movimento italiano de vanguarda, tendo sido no entanto o mais radical de todos, por pregar ruidosamente a antitradição. Indicava que as artes demolissem o passado e tudo o mais que significasse tradição, e celebrassem a velocidade, a era mecânica, a eletricidade, o dinamismo, a guerra.
O manifesto futurista de Felippo Marinetti

Juntaram-se a este "maluco idealista", Umberto Boccioni, Luigi Russolo e Carlo Carrà, autores do Manifesto dos pintores futuristas em 1910, no mesmo ano em que Boccioni redigiria o Manifesto técnico da pintura futurista. Com a Grande Guerra (1914-1918), o futurismo quase morreu juntamente com seus artistas mortos em combate, como Boccioni, ou vencidos pelo renascimento tradicionalista.
Alguns jovens artistas tentaram reavivá-lo depois da guerra, mas sem sucesso. No entanto, sua influência sobre os movimentos modernos que se seguiram foi importante e duradoura.
Marinetti radicou-se definitivamente na Itália e glorificou a I Guerra Mundial como o mais belo poema futurista. Alistou-se no exército italiano, defendeu a intervenção italiana na guerra e ingressou no Partido Nacional Fascista (1919). Politicamente foi um ativo militante fascista e chegou a afirmar que a ideologia do partido representava uma extensão natural das idéias futuristas.
  Felippo decidiu fazer parte do exército italiano durante a I Guerra Mundial

Entre obras teatrais, romances e textos ideológicos de sua autoria citam-se Le Roi bombance (1909), Mafarka le futuriste (1910), Guerra sola igiene del mondo (1915), Futurismo e fascismo (1924).
Morreu em 2 de novembro de 1944, em Bellagio.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filippo_Tommaso_Marinetti

Nenhum comentário:

Postar um comentário